quinta-feira, 16 de julho de 2009

voltas e voltas

Tens medo de tudo, mas quer experimentar. Tal vontade te sufoca, mas não há como largar. É tudo tão brilhante e colorido, e teu ego enegrecido não pode se enveredar. Olha os nobres de espírito! Admira tanto, mas no seu fundo vomita. As vezes tem que fazer loucuras para saciar sua cruzada, nunca está contente só com uma pequena estrada. Corre, Corre, corre. Mas nem percebe que o tempo passa, as correntes enferrujam, seu punhos caem no chão. E agora, de tanto correr atrás de seu espírito, percebe que já se fora tudo. Teu destino brinca, pois mostra em rápida visão, tudo que ela poderia ter feito.
Agora não há mais tempo. A vida já tomou as diversas estradas que ela sempre teve anseio. E então, neste devaneio, cai em si. E percebe que aquela trilha, que antes ela corria, já não mais existe.

Sofra! Sofra!

Entenda que se chegou até aqui, foi por puro mérito seu. E não do seu destino! Pense!

Chore! Chore!

Teu corpo já se livrou das correntes, mas agora você entende, que elas não estavam ali para te prender.

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