quinta-feira, 16 de julho de 2009

doce frio

ah! Esses amargos!

Pobre corpo que carrega tal alma infecunda. Gosta de falar coisas diferentes, tantas coisas diferentes. Quantos devaneios, frutos de uma mente desestruturada. Gospe na sua cara, fala que sabe, que viu e que sente. Mas nas noites frias, trancada no seu quarto, enquanto relampagos acendem o céu como lampadas. Lá dentro, no fundo de sua existencia. Ela não sabe, não viu e nunca sentiu.

Tais dizeres que provém de sua boca mecânica, não são novos. Mas é uma forma que a triste encontra para estravazar suas frustrações.
Nunca sentiu todo o amor do mundo, olha e inveja quem já provou, e se lamenta pela falta. Julga como não deveria julgar, ó boca insensata! Por tal falta de cor em sua vida, grita, se rasga, nega a existencia de fatos assim. MAS ELES EXISTEM!

Oh sim, o amor único EXISTE. Diga-me, já amaste diversas pessoas ao longo de seu caminho, não? Deveras sim. Venha, me engane, diga que amou todos igualmente que eu nego tua face!

O amor é algo tão intenso e moldável. Não é possível dedicar o mesmo amor a todas as pessoas. Existirá sempre aquele mais forte, intenso, vívido. E deveria ser pecado negá-lo. Amor que provoca sentimento de propriedade e sufocamento ao amado.

Mas é tão animal, febril e brutal.

ah! Esses amargos!
Pensa que tem razão, mas não tem. A razão não é algo que provém da simples conclusão de uma cabeça fraca. A razão tem que ser empregada a todo um contexto.

Quantos devaneios! Quantos!

O pior é minha enegrecida alma, cujo anos passam como foices, ter que contemplar tal depreciação a ponto de escrever sobre ela.

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